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O consumo ideal numa sopa de letrinhas!
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De hoje, o consumo não escapa! Há algum tempo queremos abordar o assunto… Falar sobre consumo exige uma dose de valentia, já que o assunto é delicado. Diariamente, somos chamados a consumir. Assim, mostramos quem somos e o que temos. Acredite!
Pretendemos oferecer algumas reflexões sobre o tema, gerar provocações e dividir os nossos receios com você. Talvez seja uma forma de colocar uma inquietação para fora. Não temos a intenção de apresentar uma receita de bolo, como geralmente se espera. Quem sabe um dia descobrimos a pólvora!
O consumo ideal traduzido numa sopa de letrinhas!
Deixando as teorias econômicas de lado e traduzindo o que, para nós, seria o consumo ideal em uma equação matemática, deveríamos ter:
C = R – GR – P
Onde:
-
- C = Consumo
- R = Renda
- GR = Gastos Recorrentes
- P = Poupança
Nesse caso, o limite disponível para o consumo seria a renda, deduzida pelos gastos recorrentes – aqueles que se repetem periodicamente, tal como a conta de celular – e pelos recursos destinados à poupança. Entretanto, percebemos um afastamento do ideal que chega a incomodar. Ficamos consternados ao notar que o equilíbrio da equação sugerida muitas vezes é estabelecido pela adição de uma dívida. Aqui, o exagero foi proposital!
O perigo de o consumo superar a renda…
Vamos voltar à equação… Se o sujeito não direciona parte da sua renda para a poupança, esta última é zero. Então, teremos:
C = R – GR
É ruim, mas ainda pode ser pior. Se o consumo for maior do que a renda menos os gastos recorrentes, a única alternativa é se endividar. O curioso é que as pessoas nem percebem que estão recorrendo a uma dívida… E isso dificulta qualquer ação, visando retomar o equilíbrio financeiro.
Se você pensou no cartão de crédito, você acertou! O cartão de crédito é, na maior parte das vezes, a dívida que permite ao indivíduo consumir mais do que o seu orçamento permite. Para marcar de forma categórica a nossa posição, acreditamos que o cartão de crédito é o maior vilão do orçamento mensal, quer seja familiar ou individual. E isso tem uma explicação: o cartão de crédito cria uma sensação de que a renda é maior do que ela realmente é. Não se iluda!
O que é essencial pra você?
Gastar acima das possibilidades é confortável e, portanto, nos acostumamos rapidamente com um padrão de vida mais elevado. Repetimos continuamente esse ciclo até notar que o “supérfluo se tornou tão imprescindível que perdemos de vista o verdadeiramente essencial”, como dizia a poetisa Cecília Meireles. Se chegarmos nesse momento, seremos escravos do consumo, despreparados para lidar com situações extraordinárias e, assim, nos encontraremos endividados.
Sabemos que uma vitrine bem montada, iluminada e colorida pode ser sedutora. E não, não queremos posar de intocáveis… Até porque também somos feitos de carne e osso. Além disso, há dias em que comprar um objeto do desejo faz um bem enorme. Acho que todos concordam com essa afirmação.
Mas procure trazer consciência para o ato de consumir, privilegiando a equação ideal, em que a renda comporte a poupança, os gastos recorrentes e o consumo. Fizemos questão de colocar a poupança em primeiro lugar, pois entendemos que devemos separar uma parte da renda para o momento futuro. Depois disso, pagamos as despesas recorrentes. E, por fim, curtimos um pouco a vida, já que ninguém é de ferro…
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Tags:consumo